Preguiça

Hoje decidi escrever de um problema que me afecta directamente.

Há quem goste de fazer exercício físico, há quem goste de arrumar, há quem goste de dar voltas a pé... Eu gosto de estar sentada na cama, enrolada com um edredon, a ouvir música, enviar mensagens, twittar. Essas coisas todas fiches. Principalmente nesta altura do ano, que o frio e a chuva reinam lá fora.

Claro que isto não seria problema, eu passar os dias nisto, mas as minhas coisas não se fazem sozinhas, nem a vida anda para a frente.

E o que posso eu fazer para combater esta preguiça avassaladora que me acorda todas as manhãs? Tenho andado a pensar no assunto, e a verdade é que a conclusão que chego, é que quando me vejo apertada com datas de exames e trabalhos é que a preguiça se afasta, mesmo assim afasta-se muito a medo. Parece-me que o remédio para a preguiça é mesmo o trabalho, como a minha mãe costuma dizer, "Quanto menos fazes, menos queres fazer". Este ditado não se aplica bem a mim, porque quanto mais faço, menos quero fazer; e quanto menos faço, menos quero fazer.

A definição de preguiça que vem no dicionário é "Propensão para não trabalhar", mas espera lá... Eu acho que já nasci com isso! Será que não é possível diagnosticar a preguiça à nascença com algo semelhante ao teste do pézinho?!? Devia dar, que era para ser combatida desde pequena, agora com 21 anos, como vou eu combater a preguiça?!

E agora que penso, porque raio quero eu combater a preguiça, se a andei a cultivar durante tantos anos?! Lembro-me que quanto tinha vontade de estudar ou fazer algo útil para a sociedade, metia-me na cama à espera que o sono chegasse e a vontade de estudar passa-se, o que é isto, se não semear a preguiça?!

E cá vou eu, vivendo com ela, ora semeando, ora combatendo... Vamos vivendo as duas, num eterno dilema.

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