Preguiça

de
28
dezembro
Hoje decidi escrever de um problema que me afecta directamente.

Há quem goste de fazer exercício físico, há quem goste de arrumar, há quem goste de dar voltas a pé... Eu gosto de estar sentada na cama, enrolada com um edredon, a ouvir música, enviar mensagens, twittar. Essas coisas todas fiches. Principalmente nesta altura do ano, que o frio e a chuva reinam lá fora.

Claro que isto não seria problema, eu passar os dias nisto, mas as minhas coisas não se fazem sozinhas, nem a vida anda para a frente.

E o que posso eu fazer para combater esta preguiça avassaladora que me acorda todas as manhãs? Tenho andado a pensar no assunto, e a verdade é que a conclusão que chego, é que quando me vejo apertada com datas de exames e trabalhos é que a preguiça se afasta, mesmo assim afasta-se muito a medo. Parece-me que o remédio para a preguiça é mesmo o trabalho, como a minha mãe costuma dizer, "Quanto menos fazes, menos queres fazer". Este ditado não se aplica bem a mim, porque quanto mais faço, menos quero fazer; e quanto menos faço, menos quero fazer.

A definição de preguiça que vem no dicionário é "Propensão para não trabalhar", mas espera lá... Eu acho que já nasci com isso! Será que não é possível diagnosticar a preguiça à nascença com algo semelhante ao teste do pézinho?!? Devia dar, que era para ser combatida desde pequena, agora com 21 anos, como vou eu combater a preguiça?!

E agora que penso, porque raio quero eu combater a preguiça, se a andei a cultivar durante tantos anos?! Lembro-me que quanto tinha vontade de estudar ou fazer algo útil para a sociedade, metia-me na cama à espera que o sono chegasse e a vontade de estudar passa-se, o que é isto, se não semear a preguiça?!

E cá vou eu, vivendo com ela, ora semeando, ora combatendo... Vamos vivendo as duas, num eterno dilema.

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